Sendo aliás muito crítico com as figuras dos Parques Naturais -lembremos outros PN que continuam a arder ano após ano-, onde a reflexão tem de ser mais funda e vermos de agir com verdadeiras políticas florestais de regeneração de espécies autóctones inseridas numa concepção mais global onde as comunidades locais sem serem expulsas como está a acontecer, precisem dos seus bosques em regime de propriedade como sempre foi, sustento de vida e parte dela, a
consciência de amor próprio e respeito mútuo.
Assim, por volta das 11:00 horas da manhã muito chuvosa do sábado achamo-nos em Caldebarcos -um dos dous lugares de partida- umas duzentas pessoas para já no Chão das Lamas juntarmo-nos com outras trezentas que vinham da povoação do Pindo. Caminhamos entre chamiços queimados e cheiro fedorento a máfia incendiária durante hora e meia até chegarmos a São Cibrão onde se leu um manifesto final, combinando para o dia 6 de outubro em Compostela onde haverá uma outra manifestação em prol do rural e contra as políticas que fazem da nossa floresta uma caixa de dinheiros privados.
Polo Quercus lusitanica, o carvalho anão que representa nesta ocasião toda a flora ameaçada do nosso país, polo Monte Pindo, todos os nossos bosques por extensão, e polo nosso rural, parte essencial de nós próprios: lá estaremos.
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Cartaz em representação da nossa associação. Foto-montagem do cartaz: Partido da Terra/Langas Foto: Roi Carballal |